*ADM. Nelson Ludovico
A grande importância do comércio exterior para o Brasil refletiu na balança comercial nos últimos anos. Com reservas cambiais de mais de US$ 362 bilhões no final de 2021, ante US$ 355 bilhões em 2020 que com a mudança da economia mundial em razão da pandemia, o país exportou 34% a mais em relação a 2020, o que representou US$ 280,4 bilhões contra um crescimento nas importações de 14%, com valor de US$ 219 bilhões, nos mostrou uma diferença positiva de US$ 61 bilhões nas reservas internacionais.
Com isto, o país passou demonstrar segurança ao atrair investimentos seja em logística, com um desenvolvimento muito rápido em sistema portuário, rodovias, projetos em ferrovias, privatizações de vários aeroportos, em produções modernas com tecnologia, gerando melhores resultados internos e internacionais.
Mas, nada disto teria acontecido se não fosse a “gestão” nas organizações através de Administradores, que com suas expertises em vários setores (negociações, estudos de mercados, áreas cambial e financeira, processos administrativos e fiscais, logística em operações, entre outras atividades), ainda acompanharem a economia mundialcotidianamente agregando valor às suas carreiras e culturas, contribuindo ainda mais nas empresas onde atuam.
A Administração como um todo, determina que as operações internacionais, ou seja, as importações para a cadeia de suprimentos ou as exportações com vendas que praticamente nos conduz à famosa frase “exportar a capacidade ociosa”, tem conduzido os jovens Administradores à internacionalizarem suas carreiras, pois de acordo com o Fórum Mundial da Economia em recente divulgação, não será apenas com a cultura local que nenhum profissional dessa área poderá almejar cargos de maior relevância não só nas empresas nacionais como nas multinacionais, elevando, assim, o país para uma melhor posição na economia, que hoje ocupa a 9ª.
Em recente fala do Ministro Guedes no 5º Fórum de Investimento 2022, comentou que o Brasil oferece “segurança energética para a Europa” e “segurança alimentar para Ásia”, constatado pela Organização Mundial do Comércio – OMC. (67) PAULO GUEDES ACABA DE ANUNCIAR VITORIA ÉPICA! O BRASIL E O POVO VENCEU! JÁ OS PESSIMISTAS – YouTube
Mas, convém lembrar que sem os Administradores, sempre atualizados, essas metas e garantias não terão continuidade.
Com as grandes dificuldades oriundas da Pandemia, milhares de empresas no mundo estão em dificuldades em receber produtos, matérias-primas, componentes para suas produções, fazendo com que os Administradores revejam seus conceitos e procurem em suas áreas de atuação se atualizarem internacionalmente através da mídia em geral e investirem em cursos de maior relevância como por exemplo Especialização (lato-senso), Mestrado ou Doutorado em Administração e Logística. Lembre-se de que nossas empresas estão e estarão, cada vez mais, necessitando de Administradores em seus processos operacionais internacionais, e parafraseando Peter Drucker: “Logística é a última fronteira gerencialà ser explorada”!
De acordo com RICUPERO (2004), prefaciando a obra “Comércio Internacional e Desenvolvimento” de Cherem, M. T. C. S.(org.), “já são passados mais de setenta anos desde que Keynes publicou a Teoria geral do emprego, do juro e da moeda”onde paradigmas são abordados.
Em plena nova ordem econômica mundial, a participação dos Administradores se torna cada vez mais importantenas organizações.
* ADM. Prof. Nelson Ludovico (CRA 13.438) é bacharel, especialista, mestre, doutor em Negócios Internacionais e Logística, Pós-doutor em International Relations pela Florida Christian University/FCU-Orlando/EUA, Pós-doutorando em Negócios Globais também pela FCU onde atua como professor, orientador e participante de bancas examinadoras, fazendo parte da Comissão Científica. Atua na EAESP/FGV desde 1984 e na FGV-IDE desde 2010 em cursos MBA pelo país. É palestrante e Mentor Empresarial, outorgado com vários prêmios nacionais e internacionais. Autor de 17 livros e Founder do Ludovico Instituto de Comércio Exterior-LICEX. Profissional com mais de 60 anos na área internacional (Elgin, Philips, Sadia) e consultor da Federal Express – FedEx desde 2000. Membro permanente do Latin American Quality Institute do PANAMÁ desde 2008.
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